[Aelle] - A Caravana

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A caravana seguia viagem por aquelas terras nunca antes desbravadas. Já faziam uns 70 anos que estavam em movimento, e desde o primeiro dia eles nunca voltaram. Sempre em frente, sempre adiante, guiados pela voz do oráculo Roramar Pruss, um homem com mais de 70 anos que lidera a caravana desde que começou a falar. Parecia tolice seguir uma criança, mas suas visões e sonhos eram intrigantes, para dizer o mínimo. Isto já pouco importa nos dias de hoje. Roramar é um homem de 70 anos, e a época de duvidar da sua liderança já passou.

A caravana avançava devagar. Bem devagar. Acontece que literalmente desbravavam uma floresta virgem. À frente da caravana iam os ceifadores, que cortavam a vegetação e abriam caminho para os carros que vinham atrás. Além disso, toda hora tinha que parar a caravana, buscar por metais, consertar os carros (carroças e carruagens) que quebravam, buscar provisões e suprimentos ... E, claro, tinham as emboscadas. A caravana tinha cerca de 1 km de comprimento, então era impossível uma extremidade saber o que se passava na outra. E quando uma parte qualquer da caravana era atacada, somente os guerreiros daquela região estariam aptos a defender a caravana a tempo.

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Lara não estava junto da caravana. Tinha se afastado, adentrado a floresta e ido caçar. Ela era a maior provedora de caça para aquele segmento da caravana, e às vezes para outros segmentos quando haviam sobras grandes. Normalmente ela saía sozinha para caçar, matava a caça e voltava para chamar homens fortes para carregar os animais que ela havia abatido. Naquele dia, contudo, ela estava demorando mais que o normal. Aelle já começava a ficar preocupado. E, para variar, seus pais foram requisitados para dar suporte mais atrás. Cabia a ele cuidar de Lara e a ela cuidar de Aelle.

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Lara, Humana Ranger, PV: 80/80 - PM: 60/60:

Aelle permanecia preocupado, apesar de ser mais jovem sentia que deveria cuidar da sua irmã, mesmo ela sabendo se cuidar muito bem sozinha.

Não estavam em solo hospedes, e por um momento pensou em recolher alguns rapazes ou amigos para fazer uma busca por sua irmã.
"Isso pode prejudicar a movimentação da caravana..." - pensou. "Cadê você Lara...argh"

Decidiu esperar por mais trinta minutos, sua irmã sabia se defender e ele tentando não pensar no pior resolveu confiava nela.

Por bem ou por mal, Aelle resolveu esperar o retorno e sua irmã. Confiava nela. Claro que confiava. Mas e se tivesse acontecido algo? Enquanto meditava nesses pensamentos, eis quem surge dos arbustos: Lara. Ela vinha suja de sangue, pra variar. As pegadas dela fixando-se na neve que ainda estava no chão. Era o fim do inverno, e encontrar caça era difícil nessa época. - Aelle! - Chamou ela, sorrindo. - Chama mais um! - Será que em três eles conseguiriam carregar a caça?

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Lara, Humana Ranger, PV:

A tensão aliviou e Aelle sorriu, pensou em censurar sua irmã mas sabia que não ia surtir efeito nenhum. Sorriso bobo no rosto, correu por dentro na caravana e ressurgiu com mais dois rapazes de sua idade, certificou de que estava chamando rapazes mais novos que Lara, pois sabia que sua irmã não tinha interesse em homens mais velhos, não que ele fosse muito ciumento ou se Lara fosse linda mas ele não queria que sua irmã se saísse na frente quando o assunto fosse arrumar um parceiro(a).

Ao voltar com os dois homens juntos de Lara pediu : - Vamos logo! É grande !?

Lara olhou para os dois rapazes, mas não estava muito satisfeita. - Eu disse só um. Ah, que seja. É um cervo adulto. Vamos. - Ela saiu na frente, adentrando novamente a floresta e guiando os que conseguissem acompanhar o seu passo. A mulher se locomovia muito bem pela mata. Já Aelle tinha dificuldades. A armadura não foi feita para isso. Toda hora um galhinho qualquer prendia num anel ou numa placa. Sem contar que ele começava a colecionar pedaços de mato. Quando voltava, parecia que tinha rolado na grama. E para completar ainda tinha o peso extra que fazia Aelle afundar mais na neve do que o normal. Os dois rapazes, sem armaduras, acabaram passando na frente de Aelle, que virou o lanterninha do grupo. Claro que ele podia forçar mais o passo, mas isso iria cansá-lo mais do que o sensato.

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Lara, Humana Ranger, PV:

Aelle não queria se cansar. Já pensava que seria super cansativo levar a caça com ele. Deu um leve grito para que sua irmã a frente pudesse ouvir:

- Ei Lara, me espere, estou com problemas aqui. - disse empurrando um galho ou outra e tentando não afundar os pés na neve enquanto caminhava.

Aelle deu seu grito e o grupo foi diminuindo o ritmo. Logo ele estava junto dos demais. Não demoraram e logo chegaram junto do lugar onde havia a caça de Lara. Ela estava toda satisfeita. Era um senhor cervo. Tinha uma galhada grande que certamente seria usada pela caravana para algum fim. Nada se perdia. O problema é que devia pesar uns 300 kg. - Então ... podem começar a levar. - Disse a menina, que aparentemente não iria ajudar naquilo.

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Lara, Humana Ranger, PV:

Aelle sorriu e esperava que sua irmã não ajudasse, disse em tom de ironia enquanto analisava o animal. - Imagine se eu não chamasse mais um em.

Aelle não aparentava, mas era forte como um touro, sabia que precisaria fazer a maior parte do esforço ali e era acostumado a levar as caças de Lara. Se aprontou em pegar no meio do animal, pois teria que sustentar mais peso.

- Você ! Pegue a parte da cabeça e você pegue a traseira. - Mesmo que os rapazes fraquejassem ele estaria no meio coma maior parte do animal.

Aquilo era bem verdade. Aelle estava acostumado a carregar as caças da irmã. Desde jovem, para falar a verdade, e pode ser bem por isso que ele ficou tão forte. Talvez devesse agradecer isso a Lara. Os dois garotos pareciam fazer forças enormes, mas Aelle sabia que quem pegava a maior parte do peso era ele.

Começaram a mover a caça por uns metros quando então algo chamou a atenção de Lara, que ia na frente. Ela parou e levantou a mão. Parecia buscar com os olhos qualquer coisa que ainda não conseguia enxergar. Aelle que estava carregando o animal no meio não tinha um bom campo de visão, pois o outro estava na frente. Mas se sua irmã sentia que tinha algo errado, é porque certamente deveria ter algo errado mesmo.

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Lara, Humana Ranger, PV:

Aelle se arrepiou. Por um momento achou que poderia ser nada demais, mas por pouco tempo já achava que poderia ser e começou a ficar assustado. Tentou ficar calmo, caiu sobre um joelho e foi colocando o cervo lentamente no chão.

Se levantou sobre os dois pés e se esforçou ao máximo para enxergar o que poderia estar vindo, e tocou seu amuleto sagrado de Valkyria para afastar o mal, tentou quebrar o silêncio arriscando o primeiro cochicho:

- O que foi agora, Lara?!

Lara por um momento nada disse. No que Aelle botou o cervo no chão, os outros dois acompanharam, incapazes de segurar sozinhos o bicho pesado. Depois do que parecia uma eternidade, Lara deu alguns passos para trás. - Estamos sendo caçados.

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Lara, Humana Ranger, PV:

O coração de Aelle gelou. Lobos pensou, mas não sabia ao certo o que poderia ser e iria evitar se pudesse.

Arriscou cochichar de novo, porém tomando a frente do grupo em poucos passos.

- Vamos voltar devagar...

- E vamos deixar a carne? - Indagou Lara, se virando para Aelle quando este começou a se aproximar. E então uma mistura de miado e rosnado soou alto ao mesmo tempo que uma sombra saltou do mato para cima de Lara, na frente de Aelle. O ataque foi muito rápido. Pegou a menina de surpresa, que tinha se distraído ao falar com o irmão. A mancha que atacava Lara era meio alaranjada desbotada cheia de pintas.

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Lara Woodcutter, Humana Ranger, PV: 60/80 - PM: 60/60:

Aelle descongelou, mesmo naquele período nevoso aonde o medo fez com que a estação parece ter ficado mais gelada ainda Aelle se encheu de adrenalina, sua irmã foi atacada e isso era o bastante para a emoção da batalha descongelar seu músculo.

A ideia era simples, ele iria pacificar o momento com um golpe de marreta. Ele não parou para analisar o que podia ter atacado sua irmã, mas também não queria saber, só mirou na boca da 'mancha' para quebrar seus dentes e ter certeza de que nunca iria atacar mais ninguém.

Aelle deveria estar tão chocado com o ataque à sua irmã que estava confundindo tudo. Primeiro que ele não tinha uma marreta, mas uma picareta de guerra. Segundo que a boca da criatura, qualquer que fosse ela, estava em sua irmã. Para atingir tal parte, Aelle corria o sério risco de atingir a própria irmã.

Lara gritava enquanto Aelle tentava se posicionar com a picareta em mãos. A criatura parecia um felino, mas muito grande. Estava em cima de Lara e rosnava enquanto abocanhava a menina que gritava. Será que valia a pena atacar a boca da criatura?

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Lara Woodcutter, Humana Ranger, PV: 60/80 - PM:

(( Nossa Coruja, depois você fica chateado quando desisto das aventuras, mas isso desestimula qualquer um, veja bem, em nenhum momento você me disse que o bicho estava continuamente mordendo Lara, agarrado ou em cima( não que isso tenha ficado claro até nesse post de cima), você me dava mais detalhas nos jogos anteriores, e eu posso usar minha arma como marreta, dar uma 'marretada' é usar esmagamento que é comum para picaretas.))

Era evidente que Aelle estava nervoso, sua irmã estava sendo atacada e ela devia agir, atacar a boca da criatura seria um erro cruel com sua irmã então Aelle resolveu dar um ataque lateral no animal para tirar de perto da sua irmã e tentar se o alvo principal.

(( Sem querer entrar muito na polêmica, vamos por partes definitivas.

Primeiro, a criatividade humana é sem limites, então você pode pensar até em bater na criatura com o cabo da picareta. Acontece que ela é descrita no livro como uma arma perfurante. Isso significa que o modo efetivo e letal de se usar a arma é assim. Se você muda o modo de usar a arma, ela se torna não-letal. A arma simplesmente não foi desenvolvida para ser usada assim, e perde sua eficiência. Então vou seguir o que está descrito no livro porque vou seguir o livro também para te favorecer, quando assim for o caso.

Segundo, você precisa ter mais calma na hora de brigar por algo se não tiver certeza absoluta. "A mancha que atacava Lara era" é garantia de que a criatura continua atacando o alvo. Se ela tivesse atacado e saído, seria "A mancha que atacou Lara era". Precisa ter mais paciência ... e estudar mais português. ))

Aelle ataca a criatura com toda a sua força. A picareta cortou o ar com vontade para acertar o bicho em cheio! E quando estava prestes a acertar, a mancha laranja pintada moveu-se rápido, como que pressentindo o golpe. Ela ao menos soltou Lara, agora virando-se na direção do seu combatente. Era uma maldita onça! Ela rosnou um pouco, movendo a pata para o lado. Parecia que ia fugir, quando então saltou com tudo para cima de Aelle. No reflexo, Aelle levantou o escudo. Foi o suficiente para evitar as garras e dentes da onça. Ela caiu sobre o escudo, as garras fincando nas laterias e se dependurando ali, a mandíbula aberta tentando abocanhar o rosto de Aelle. E como pesava!

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Lara Woodcutter, Humana Ranger, PV:

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

#1 'd6' :

#1 Resultado : 1, 2

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#2 'd6' :

#2 Resultado : 5, 4

((1º Eu quero que o português se foda.
2º Você pode dizer e usar o recurso que quiser para se explicar, mas naquela mensagem você não deixou claro em nenhum momento que a onça estava continuamente atacando lara, mordendo, etc.))


Aelle começou a se debater e viu a morte diante de seus olhos, seria seu fim... Mas não desejava morrer e em desespero tentou enfiar sua picareta dentro da boca da onça.

(( Isso é porque você desconhece seu próprio idioma. ))

Numa atitude desesperada, Aelle tenta enfiar sua arma na boca da criatura. Certamente que a onça não esperava por um ataque desses. Quem seria o louco de "atacar" sua arma principal? Mas alguém foi louco o bastante, ou talvez a onça não contasse com a existência de uma arma metálica. A cabeça da picareta bateu em cheio na mandíbula da criatura que chiou de dor, saltando para fora do escudo e tentando se situar, entender o que lhe estava acontecendo. Provavelmente estava à beira de um colapso.

Onça: 10 de dano.

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Lara Woodcutter, Humana Ranger, PV:

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

#1 'd6' :

#1 Resultado : 6, 6

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#2 'd6' :

#2 Resultado : 4, 3

Aelle levantou sorrindo, agora o jogo estava para o lado dele, já podia ver a fila de meninas que iriam querer ouvir a historia de Aelle derrotando uma onça sozinho quando sua irmã Lara contasse na caravana que foi salva por seu irmão mais novo.

O medo começava a ir embora e a adrenalina da batalha tomava conta do seu corpo, queria vestir pele de onça, queria ser um guerreiro lembrado e isso motivou Aelle. Ja estava batendo o cabo da picareta contra o escudo em um som opaco incitando a onça a ficar mais desnorteada do que estava. Foi se aproximando lentamente como um algoz se aproxima da vitima e em um golpe com força tentou perfurar o crânio do animal.

(( Se for usar uma habilidade ativável, deixe isso claro. ))

A onça estava provavelmente com muita dor, e parecia ter a mandíbula deslocada graças ao primeiro golpe. Isso encheu Aelle de coragem que avançou e mirou uma porrada no crânio da criatura. Foi quando ele viu a onça saltar para o lado e desviar do golpe mortal, saltando em seguida para cima do guerreiro. Por sorte Aelle tinha seu escudo preparado, e só ouviu os arranhões ferozes das garras da onça na madeira. Se fosse em sua carne, ele estaria sendo rasgado agora mesmo! Aquela era uma lição que Aelle tinha que aprender. A batalha só estava ganha quando findada. Cantar vitória antes do tempo podia significar sua morte.

Apesar de ter errado o golpe principal, o treinamento de Aelle lhe permitiu empurrar a onça com o escudo. O animal, ágil, pulou para fora do escudo novamente, se colocando em nova posição e ataque. Aquele era um animal que parecia lutar até a morte, diferente de outros animais mais acovardados que fugiam quando se sentiam em desvantagem.

Onça: 10 de dano.

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Lara Woodcutter, Humana Ranger, PV:

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

#1 'd6' :

#1 Resultado : 1, 4

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#2 'd6' :

#2 Resultado : 3, 3

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#3 'd6' :

#3 Resultado : 4, 4

Aelle ainda se mantinha firme, acreditava que estava na vantagem, por um momento podia ter morrido mas agora havia virado o jogo. Tentou apaziguar o animal novamente com um golpe de picareta e sabia que se errasse contaria com seu treinamento de empurrar o inimigo para fazer um outro golpe.