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    Doces Mortes - A Mansão Maldita - III

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    Mensagem por Titania Qua 23 Jun 2010 - 16:34

    Zanir incosta as costas na parede... ficaria por ali masi algum tempo.... analisando os acontecimentos... olho com surpresa a recem chegada...
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    Mensagem por Kel Ter 29 Jun 2010 - 13:57

    Hênico observou a cena pelo portal. Um campo verde, um grande lago de água cristalina, um céu bem azul, decorado por nuvens brancas fofas. Na margem do lago, uma casinha, modesta. Lembrava a casa dos seus tios no interior. Então, começou. Pingos prateados caindo do céu, uma garoa de arco-íris. Nico amava água como nenhuma outra criança pudesse imaginar ser possível. E todos chamavam por ela. Convidavam-na para brincar, rir, ser feliz, finalmente. Porque todos os humanos têm direito à seu espaço no céu.


    Ela olhou uma última vez para sua querida amiga. Sorriu, entrou no portal e deixou a porta levar mais uma vez a luz branca.



    Kyieu seguiu a garotinha com um olhar inexpressivo em seu rosto. Respirou fundo, expirou e começou a levantar-se.

    "Muito bem, presumo que não haverão próximos, correto?" disse, de maneira entediada.




    ((Feliz, mala? -_-"))
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    Mensagem por Coruja Ter 29 Jun 2010 - 18:55

    (( Muito feliz ^_^ ))

    Lúcio se concentrava na luz branca. Era tudo o que ele via. Mas já era boa por si só. Contudo, ao ver Hênico sorrindo, ele quase teve um treco. Ver Hênico sorrindo era o que ele menos esperava ver naquela ou em outra vida. Mas aconteceu, e sua alma sobrevivera. Restava agora esperar pelos demais. "Errado, eu estou esperando vocês seguirem, antes de destruir tudo." Disse simplesmente, já entediado pela lentidão com a qual aquelas almas dirigiam-se para a liberdade.
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    Mensagem por Kel Ter 29 Jun 2010 - 20:15

    "Delicado como uma cerca de arame farpados."

    Kyieu fez uma careta e foi em direção a porta, de braços cruzados. Estava entediada, frustrada, irritada e aborrecida, não necessariamente nessa ordem. Encarou a maçaneta por alguns segundos, suspirou e abriu a porta.

    "Foi disso que ela gostou?" sua voz era de completo desapontamento. "Ela sempre se contentou com pouco mesmo."

    Kyieu não via a luz. Emoldurado pela área do portal aberto estava uma fotografia em escala de cinza. Um chão de terra, tão plano e vasto quanto sua visão podia alcançar, e uma céu mais vasto ainda, completamente nublado. Algumas plantas rasteiras percorrendo o chão, construções fincadas ao plano, velhas e deterioradas. O cenário todo parecia mais antigo e estragado do que devia ser, mas não era uma imagem assustadora, somente... quieta.

    Era um cenário estático, como se congelado no tempo e espaço. Ela pensou se trocaria mesmo o conforto da casa pela "liberdade". Kyieu sempre achou que queria ser livre, mas na verdade, ela só não queria receber ordens de ninguém, e isso não significava liberdade. Do mesmo modo, a porta parecia ser mais algum outro tipo de prisão, e um dos bem amargos.

    Revirou os olhos enquanto suspirava uma última vez. A eternidade num mundo cinza sem-graça iria ser muuuuito longa.

    E deixou o portão fechar por contra própria ante suas costas.





    ((Pronto, agora veja se não me enche mais, mala-mirim.

    Para quem quiser saber: Hênico era o que Coruja disse, uma criança invisível para as pessoas. Ela provavelmente viveu na década de 20, e morreu num incêndio por ninguém saber que ela estava no prédio até ser tarde demais. Ela nunca se sentiu parte da sociedade, motivo pelo qual deixou de ter a forma humana por um tempo no RPG, e isso também lhe rendeu um desgosto pelo fogo.

    Kyieu seria mais contemporânea: uma garota rica, bonita e mimada, que sempre foi explorada pelos outros e não conseguiu aguentar a pressão, terminando por se matar. Ela não era ruim - como nosso querido Eyriga - mas está longe de ser uma alma boa, então achei legal que ela ficasse no meio do caminho. Purgatório, limbo, pensem no conto que melhor lhes agradarem. Muito provavelmente foi a influência de Nico que a fez deixar a ilusão da casa. Acredito que todos os encontros acontecem na hora certa, mesmo que pareça errado.

    E agora eu só posto off nessa budega u.u))

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    Mensagem por Titania Ter 29 Jun 2010 - 21:23

    Zanir olhava sem muita animaçao as duas criaturinahs irem em bora.... e agora novamente observava Eyriga... pra ver se ele finalemtne iria em bora... e continuava em silencio...
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    Mensagem por Coruja Ter 29 Jun 2010 - 21:35

    (( Caramba!!! Adorei os dois posts!!! E principalmente as histórias por trás dos posts ^_^ Kel, você me surpreendeu dessa vez ^_^ Gostei muito mesmo. Faltam Eyriga, Zanir, Merik e Ranza, que ainda não passaram para o outro lado ^_^ ))

    Apesar de tudo, Lúcio gostava da presença mimada da garota Kyieu. Ele quase teve a intenção de interromper a sua liberdade. Mas ele não poderia fazer isso com ela. Ele não poderia sacrificar a sua alma imortal. Bastava apenas um sacrifício. Apenas um ...

    "E então ... o que você viu lá te assustou, Eyriga? Está com medo de peitar a sua sorte?" Perguntou, mais no intuito de cutucar Eyriga que qualquer outra coisa. Lúcio estava entediado. Ele não era exatamente uma pessoa boa, e cada segundo que passava ia minando a sua vontade de se sacrificar para destruir a máquina. Mas ele estava decidido. Não deixaria o tédio vencê-lo. Mas precisava da colaboração dos moradores. Ele precisava que todos fosse embora logo, para que a tentação de ficar não fosse maior.
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    Mensagem por Djagovisck Qua 30 Jun 2010 - 9:38

    Enquanto Lúcio o cutucava, Eyriga estava se alongando.

    "Agora que o incomodo calou a boquinha verminosa dela, posso me concentrar nesse momento maravilhoso."

    Eyriga se aproxima da porta. Girou a maçaneta e abriu. O sol estava se pondo no horizonte e o céu ganhava um tom de leranja-vermelho, pelo chão Eyriga observava o terreno que era composto pro areia branca e algumal plantas rasteiras ou seja Dunas.

    Liberdade mas vou ter que ficar tirando areia do calçado toda hora.

    Eyriga adentra a Duna sem olhar para tras.


    ((Fim.))
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    Mensagem por Coruja Qua 30 Jun 2010 - 16:38

    (( Esse é um dos nove infernos ... o deserto sem fim. Mas dentre tantos infernos, justo esse? Tinha o inferno de espinhos que era tão legal XD ))

    Lúcio nem acreditou que Eyriga tinha mesmo ido. Para Lúcio, Eyriga ainda ia dar muito trabalho. Faltavam agora Zanir, Merik e Ranza. Lúcio olhou para Zanir e sorriu.

    "Sua vez. Ele já foi. Agora você pode ficar tranquila ... ou não."
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    Mensagem por Titania Ter 6 Jul 2010 - 22:15

    ((mals andei um pouco ocupada))

    Zanir nao se move... quando ve Eyrigan indo em bora... de certa maneira ela paro de se importar com tudo... um granade vazio passava pela sua alma... era uma sensaçao nova pra ela...

    Ela olha pra Lucio depois dele falar com ela... nao muda sua expresao de vazio... e vai em direçao a porta...

    " Eh jah q as coisas vao ser desse jeito..."

    Zanir gira a macaneta... e abre a porta...

    Do outro lado a montanhas cheias de neve... o sol esta brilhando de uma maneira suave e muito agradavel... varios pinheros ao redor... uma paisagem muito agradavel... ate o frio era agradavel...

    Zanir se vira para Lucio...

    " Eh uma pena vc nao poder disfrutar desse tipo de coisa... acho q no fundo vc eh o mais frustrado de todos aqui dentro...q q nao tem perspectiva em ... acho isso triste..."

    Zanir se volta para a paisagem q tanto a agradava... e ve um lindo cervo...

    " eh tah na minha hora..."

    E com um passo simples Zanir some... e a porta se fecha...
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    Mensagem por Coruja Qua 7 Jul 2010 - 0:36

    (( Eba ^_^ ))

    Lúcio se deleitava uma vez mais com a luz branca vinda da porta. Obviamente que ele estava curioso para saber o que Zanir via, mas não se atreveria a perguntar. No entando, foi Zanir que o feriu primeiro. A expressão de Lúcio foi do prazer ao ódio. Ele queria voar naquela mulher, queria destruí-la, se fosse possível. Um ódio avassalador o consumiu, principalmente porque ele estava impotente. Ele nada poderia fazer para dar o troco. Zanir estava fora de seu alcance. Aquele sapo ele teria de engolir ...

    Com a cara fechada, Lúcio prosseguiu simplesmente. "Próximo!"
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    Mensagem por Coruja Sex 16 Jul 2010 - 10:52

    E finalmente Merik e Ranza caminharam para a luz branca. Lúcio obteve a sensação agradável pela última vez e então a porta se fechou. Ele olhou para a maçaneta, lutando para ele mesmo não abrir e sair também. Ele sabia que tinha um dever ... deveria destruir a casa, destruir a máquina que se alimenta de almas.

    Lúcio fechou os olhos e desfez a imagem da casa de sua mente. Afinal, a casa em si não existia. Era apenas parte de sua idealização. Ou melhor, parte da idealização de PM, que ele comprara no início e perpetuara por todo o sempre.

    Ao abrir os olhos, já não existia corredor, nem piso, nem paredes, nem nada. Lúcio estava em um lugar que era tudo e nada ao mesmo tempo. Uma escuridão total tomava conta do lugar, como se estivesse no meio do espaço sideral, sem nenhuma estrela para avistar. Diante dele, o objeto de seu desejo: a máquina. A esfera brilhava forte, ainda carregada de almas recentes. Lúcio não tinha medo de ser sugado. Era necessário um operador para fazer a máquina funcionar. De relance, Lúcio viu a alma de PM passar e sorriu. "Olá Baal." Disse, não se contendo, referindo-se a PM por seu nome verdadeiro. Mas então o sorriso se desfez. Lúcio sabia das consequências do que pretendia fazer. Sua única alma imortal seria destruída. Ele seria apagado da existência.

    Sentindo a raiva se apoderar de si, Lúcio resolveu terminar de vez com o último trabalho. Em um único golpe, a mão aberta, os dedos em riste lado a lado, Lúcio penetrou a esfera, parte da mão para dentro, parte para fora. A esfera era ridiculamente mole, frágil. Bastava agora rasgar, abrir a esfera e liberar sua energia para o universo sem fim. E foi então que Lúcio ouviu pela primeira vez.

    "Lúcio, por que faz isso?" A voz era metálica e ecoava diretamente na alma de Lúcio, como se fizesse parte dele, como se estivesse conectada a ele.

    Surpreso ao ouvir a voz e da forma que ela veio, Lúcio deteve-se em sua ação. O que era aquilo? "B ... Baal?"

    "Errado, Lúcio. Baal já não existe mais. Eu já o absorvi. Você é o vitorioso, Lúcio. Por que destruir o seu prêmio?"

    Impossível ... aquela voz ... era da esfera! A máquina falava com Lúcio. A máquina tinha consciência própria.

    "Não existe prêmio. Só existe tormento. E este tormento deve acabar aqui, agora." Repetiu Lúcio, mais para si mesmo que para a máquina. Ainda assim sua mão não se mexeu.

    "A troco de quê? O que você ganha com isso? Para que ou para quem você vai se sacrificar? Eu vi o seu medo. Eu vi o seu sacrifício. Lúcio, os outros não ligam para o que lhe aconteça. Ainda no fim, alguns desdenharam de você. Lembra-se da mulher-dragão-zumbi? E ela não foi a única! Lembra dos seus conterrâneos? Suas filhas? Traído pelas próprias filhas, ainda em vida! E seu amigo, que fez? Roubou-lhe sua mulher! Ele ainda vive ... mas logo morrerá. Qual vingança seria melhor que alimentar-me com a alma dele ... e talvez de sua mulher, que te abandonou? Teus inimigos, rixas antigas, você tem o poder para dar o troco agora. Use-o. Abrace o poder. E em troca, eu lhe concedo o mesmo que concedi a todos os outros PMs. Você poderá se materializar no mundo dos vivos quando quiser, enquanto houver energia. Alimente-me, Lúcio, com as almas de teus rivais, de teus inimigos, de teus infortúnios. Dê-me o que eu quero, e eu lhe darei o que você quer ..."

    Lúcio não mudara de expressão, mas internamente as palavras da máquina ecoavam em sua alma, martelando-a e moldando-a ao seu bel prazer. As memórias amargas de seu passado voltavam a envenenar a sua alma, conduzindo-o por um caminho sem volta. Ao final, Lúcio esboçou um sorriso antes de proferir suas últimas palavras.

    "Meu nome é Lúcio Azrael. Único perpétuo presente ante o poderoso ser. Baal, o antigo PM, se foi. Clamo agora para mim o poder da esfera. Serei eu o novo dono do imaginarium. Destruo a mansão e moldo a realidade para um palácio, digno de mim. Meu nome nunca mais será lembrado como Lúcio. De hoje em diante, serei PM. Professor Master será a máscara, mas de significado secreto uma única vez pronunciado. Eu sou ... Post Mortem."



    FIM

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